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069 - STF vai julgar o Limbo Previdenciário
O Supremo dará a palavra final sobre segurados que ficam sem benefício do INSS e sem poder retornar ao trabalho.

PREV NEWS | EDIÇÃO #069
o poder da gratidão ✨
bom dia. antes de mergulhar nas demandas do dia, reserve um instante para agradecer. a gratidão muda a forma como enxergamos a vida: quando começamos o dia agradecendo, até os desafios parecem mais leves de carregar.
STF vai julgar o Limbo Previdenciário: entenda
pauta da vez

Imagem: Gustavo Moreno.
O Supremo Tribunal Federal (STF) afetou o Tema 1421 de repercussão geral e, em breve, dará a palavra final sobre o chamado Limbo Previdenciário.
Esse é um dos debates mais relevantes do Direito Previdenciário e Trabalhista atualmente, pois envolve a situação de segurados que ficam sem receber benefício do INSS e, ao mesmo tempo, sem poder retornar ao trabalho.
O QUE É O LIMBO PREVIDENCIÁRIO?
O limbo ocorre quando o segurado recebe alta do INSS, mas o empregador não permite o retorno ao trabalho. Isso acontece porque, em exame admissional ou de retorno, o médico da empresa conclui que o trabalhador não recuperou totalmente a capacidade laboral.
Nesse cenário, cria-se um impasse: o INSS não paga mais o benefício por incapacidade, e o empregador não aceita o empregado de volta. O resultado? O segurado fica sem renda e sem atividade, preso em uma verdadeira lacuna jurídica.
O QUE O STF VAI DECIDIR?
O julgamento do Tema 1421 envolve dois pontos centrais:
Competência jurisdicional: caberá à Justiça do Trabalho ou à Justiça Federal julgar os casos de segurados nessa situação?
Período de graça: o Supremo também analisará recurso contra decisão da Turma Nacional de Uniformização (Tema 300), que tratou da manutenção da qualidade de segurado.
A TNU já firmou entendimento de que, quando o empregador não autoriza o retorno do trabalhador, a qualidade de segurado é mantida até a rescisão contratual. Só a partir daí começa a contar o período de graça do artigo 15 da Lei 8.213/91.
QUAIS OS IMPACTOS ESPERADOS?
A decisão do STF poderá trazer segurança jurídica em uma das maiores controvérsias da área previdenciária. Entre os principais reflexos para a advocacia, destacam-se:
Ações judiciais: definição clara sobre a competência judicial vai orientar estratégias processuais de advogados previdenciários e trabalhistas.
Manutenção da qualidade de segurado: eventual alteração no entendimento da TNU pode mudar a forma de cálculo do período de graça, impactando concessões de benefícios futuros.
Negociação entre empresas e segurados: empregadores podem precisar rever políticas internas de saúde ocupacional para evitar litígios.
Consultoria preventiva: advogados terão oportunidade de orientar clientes sobre planejamento de vínculos trabalhistas e previdenciários em situações de alta do INSS.
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PARÁGRAFO ÚNICO
Um resumo rápido, em apenas um parágrafo, do que mais foi notícia no direito previdenciário nos últimos tempos.
Câmara aprova projeto que proíbe descontos nos benefícios pagos pelo INSS: foi aprovado na noite desta quarta-feira (3) um projeto de lei que proíbe descontos por associações em benefícios pagos pelo INSS. Os descontos ficam proibidos de forma geral, mesmo com autorização expressa dos beneficiários.
TNU pretende definir impedimento de longo prazo para decisões sobre o BPC: a Turma Nacional de Uniformização (TNU) afetou como representativo de controvérsia um Pedido de Uniformização que discute os critérios para a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS). O caso tem por objetivo definir o conceito legal de “impedimento de longo prazo” previsto no art. 20, §3º, da Lei 8.742/1993.
Justiça concede aposentadoria a idosa de 94 anos: a Justiça Federal do Paraná (JFPR) determinou a concessão de aposentadoria a uma mulher de 94 anos, moradora de Pérola, na microrregião de Umuarama, após reconhecer um extenso período de trabalho rural.
Salário mínimo de 2026 deverá ser de R$ 1.631: o Congresso Nacional recebeu na sexta-feira (29) o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026. O texto prevê um salário mínimo de R$ 1.631, o que representa um aumento de 7,44% em relação ao valor atual de R$ 1.518.
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Uso da Inteligência Artificial na advocacia: avanço ou risco?
carreira

Imagem: Fia Business School.
A Inteligência Artificial já não é mais uma promessa, ela está acontecendo aqui e agora; e não vai retroceder.
Na advocacia, especialmente, a IA já começou a transformar o Direito Previdenciário. Seja na automação de petições, na análise de decisões judiciais ou na organização de documentos, a inteligência dos robôs abre novas possibilidades.
Mas com os ganhos, surgem dúvidas: como equilibrar bons resultados e ética? Estamos realmente orgulhosos dos resultados que entregamos quando terceirizamos parte do trabalho para a máquina?
QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS?
A IA pode acelerar rotinas que antes consumiam horas de dedicação:
Análise de documentos
Organização de tarefas manuais
Cruzamento de dados previdenciários
Elaboração inicial de peças processuais
Isso libera tempo do advogado para tarefas mais estratégicas, como análise de casos previdenciários complexos e consultoria personalizada.
QUAIS SÃO OS RISCOS?
O outro lado da moeda é igualmente relevante. O uso indiscriminado da IA pode gerar comodismo intelectual: advogados que confiam cegamente no que a máquina produz sem verificar consistência, atualidade ou adequação jurídica.
Há também implicações éticas: até que ponto é legítimo apresentar uma peça produzida quase integralmente por uma ferramenta automatizada?
O CAMINHO ESTÁ NO EQUILÍBRIO
A verdade é que a Inteligência Artificial não vai desaparecer. Pelo contrário, será cada vez mais presente na advocacia.
O desafio está em como usá-la: como aliada, sem abrir mão da essência do trabalho jurídico, que é humano, técnico e comprometido com a justiça.
VOCÊ USA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL?A escolha não é entre usar ou não usar, isso já está superado. A escolha é como usar. |
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